Olá!
Segue o link do livro RECURSOS CRIMINAIS PARA OS TRIBUNAIS SUPERIORES (STF E STJ): TODOS OS PRECEDENTES DO STF E DO STJ:
Álvaro Amorim.
“Servir o Senhor e os homens” |
"Qualquer atividade - seja ou não humanamente muito importante - tem de converter-se para ti num meio de servir o Senhor e os homens: aí está a verdadeira dimensão da sua importância. (Forja, 684) |
Não me afasto da mais rigorosa verdade se digo que Jesus continua ainda hoje a buscar pousada no nosso coração. Temos que lhe pedir perdão pela nossa cegueira pessoal, pela nossa ingratidão. Temos que lhe pedir a graça de nunca mais lhe fecharmos a porta de nossas almas. O Senhor não nos oculta que a obediência rendida à Vontade de Deus exige renúncia e entrega, porque o amor não reclama direitos; quer servir. Ele percorreu primeiro o caminho. Jesus: como foi que obedeceste? Usque ad mortem, mortem autem crucis, até à morte, e morte de Cruz. Temos que sair de nós mesmos, complicar a vida,perdê-la por amor de Deus e das almas... Tu querias viver, e que nada te acontecesse; mas Deus quis outra coisa... Existem duas vontades: a tua vontade deve ser corrigida para se identificar com a Vontade de Deus, e não a de Deus torcida para se acomodar à tua. Tenho visto, com alegria, muitas almas jogarem a vida - como Tu, Senhor, usque ad mortem! - para cumprir o que a vontade de Deus lhes pedia, dedicando seus esforços e seu trabalho profissional ao serviço da Igreja, pelo bem de todos os homens. Aprendamos a obedecer, aprendamos a servir. Não há maior fidalguia do que entregar-se voluntariamente a servir os outros. Quando sentimos o orgulho que referve dentro de nós, a soberba que nos leva a pensar que somos super-homens, é o momento de dizer não, de dizer que o nosso único triunfo há de ser o da humildade. Assim nos identificaremos com Cristo na Cruz, sem nos sentirmos aborrecidos ou inquietos, nem com mau humor, mas alegres, porque essa alegria, o esquecimento de nós mesmos, é a melhor prova de amor. (É Cristo que passa, 19)".
(Fonte: www.opusdei.org.br).
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O QUE FIZ
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O QUE NÃO SE DEVE FAZER
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Estudar doutrina: É um mito, uma mentira dizer
que não se deve estudar doutrina. Fui educado lendo livros, fazendo resumos e
explicando para mim mesmo o que estudei. Isto foi essencial para Direito
Administrativo, pavor de muita gente em concurso. O livro do Marcelo
Alexandrino e Vicente Paulo foi fundamental para a minha aprovação. Mas não
só: Nas outras matérias específicas, a doutrina me deu a “lógica” para
acertar questões difíceis.
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Assistir às aulas de Informática, do João Antônio
(EVP): Para mim, foi perda de tempo. Ele “enrola” muito: dos 30 minutos de
aula, passa os últimos 5 pedindo para todo mundo apoiar o “site” dele, não é
objetivo e ainda explicou errado uma questão sobre vírus (keyloggers),
induzindo-me ao erro. Muito melhor é só resolver
questões, não adianta estudar de outra forma, pois não dá para adivinhar o
que vai ser cobrado em Informática.
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Resolver questões: Realmente, além da doutrina, a
resolução de questões é vital! Isto deixa o candidato familiarizado até com a
linguagem das questões da prova. Mas, no meu caso, sempre procurava ler a
doutrina sobre os temas que mais errava na resolução de questões, para
entender mesmo.
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Estudar quando se está com sono: Não adianta
forçar o corpo, ele tem um limite físico, natural. Quando tinha sono, dormia
mesmo. Não forçava. Repelia a ideia de que estava perdendo tempo e, quando
acordava, rendia muito mais. Por isso, à noite, estudava das 18h30 às 23h30.
Não estudava de madrugada, jamais! Contudo, nos fins-de-semana e feriados,
estudava cerca de 12 horas por dia.
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Estudar nos fins-de-semana e feriados: Como tive
81 dias de estudo para o concurso, não pude reservar um dia sequer de folga,
pois precisava cumprir pelo menos 80% do programa para passar, o que
realmente fiz. Dos 20% que não estudei, caiu muito pouco na prova, como
Processo de Execução (só 1 questão em Processual Civil).
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Aulas em cursinho: Aqui é muito pessoal. Penso
que se perde muito fazendo cursinho: No mínimo 1 hora de deslocamento (ida e
volta), além das “piadinhas” tolas de muitos professores, dos comentários
sobre o jogo do domingo etc. Respeito quem goste, mas, para mim, é mito!
Tendo um bom material de estudo e sendo disciplinado, rende-se muito mais em
casa, trancado no quarto de estudo.
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Estudar de acordo com o peso das matérias: Nas
duas últimas semanas, só estudei as matérias de peso 3 e abandonei as de peso
1. Foi a melhor coisa que eu fiz! Assim, fechei Constitucional e Processual
Penal, metade dos pontos das matérias de peso 3.
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Pensar muito na concorrência: Isto foi decisivo
para mim! Concorrência é mito! Além de ter tido muita fé em Deus, que
prometera a minha vaga e cumpriu mesmo, procurei repelir o pensamento no
número de inscritos (27.005). Quando vinha a tentação, falava para mim mesmo:
“Seremos eu, Deus e a prova, ninguém mais!”
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Conversar com a família e explicar a necessidade
da ausência durante a preparação para o concurso: Fundamental! Eu, minha
esposa e minha filha (na época com 2 anos) conversamos e decidimos juntos que
eu me ausentaria da convivência familiar temporariamente em vistas de um bem
maior. Isto evitou discussões e incompreensões. Ao contrário, tive todo o
apoio das duas, que hoje louvam a Deus comigo pela minha aprovação. É claro
que a “Pequenininha” às vezes não compreendia muito, mas minha esposa sempre
contornava a situação.
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Estudar por resumos: Outro mito! Mais uma vez:
respeito opiniões diversas, mas sinceramente, se vou ler doutrina, prefiro
uma doutrina boa de verdade, com qualidade, densa, profunda! Acho perda de
tempo ler resumos. É preferível escolher um capítulo importante de uma
matéria peso 3 e estudá-lo. Fiz assim com “Princípios da Administração
Pública” e acertei todas as questões sobre esta matéria na prova.
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Estudar a todo tempo: Até no banheiro, lia as
leis no celular. Não se pode perder tempo quando se estuda só depois do
edital.
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Estudar em grupo: Para mim, não dá mesmo!
Respeito quem pensa diferente, mas vejo que o estudo deve ser individual e
que, diante de dúvidas, o candidato tem todos os meios, sobretudo a Internet,
para compreender a matéria.
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Estudar no dia da prova: Outro mito que derrubei
com a minha experiência pessoal. Como minha prova foi à tarde, estudei a
manhã inteira, até a hora do almoço. Acertei 2 questões na prova com este
estudo. Existem “cientistas” dos estudos que não recomendam, pois o candidato
pode ficar tenso, nervoso! Olha, se a pessoa está tensa, não é por causa do
estudo, é por outro fator, o qual deve ser identificado e posto sob a luz de
Deus, que dissipa todas as trevas. Pode ser por baixa autoestima, por achar
que não tem condições pessoais para passar. O que isto tem a ver com o estudo
? Nada! Neste caso, é orar, ver-se como filho de Deus e entregar esse medo ao
Coração de Jesus, lugar da misericórdia, e estudar mesmo! Deus quer que
tenhamos coragem, que enfrentemos nossos medos!
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Ler livros de autoajuda: Muita gente tem ganhado
muito dinheiro com isto! Para mim, esses livros são mitos! O autoconhecimento
é muito melhor! A partir de uma experiência verdadeira com Deus, o candidato
deve se observar, procurando identificar suas características fortes e as
fracas para o estudo. Com coragem, deve perguntar a Deus: “Senhor, como posso
melhorar neste aspecto ?” Tenha certeza de que Deus falará à sua consciência,
e você corrigirá a tempo alguma fraqueza, transformando-a em força para o
concurso. Procedi assim com Direito Processual Penal, que odiava. Deus retirou
do meu coração a rejeição à matéria, mostrando-me que há uma certa “lógica”
no tema: Acertei todas as questões de Processual Penal da prova.
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