O sensualismo

     Este é o antepenúltimo artigo da série o crepúsculo dos valores e aborda algo que separa o homem e a mulher de Deus: o sensualismo, uma deformação da vivência da sexualidade humana.
     Como forma de comportamento, o sensualismo expressa uma grande preocupação com o corpo e sua capacidade de sedução; com a carne, como diz São Paulo, em várias cartas.
     O Papa João Paulo II, no texto “Vida segundo a carne e justificação em Cristo”, de 1980, dizia:
     “O homem que vive ‘segundo a carne’ é o homem disposto somente àquilo que vem ‘do mundo’: é o homem dos ‘sentidos’, o homem da tríplice concupiscência”, o prazer, o poder e o possuir.
     É triste vermos como o sensualismo, como a doutrina das sensações invadiu o coração do homem de hoje.
     A vida espiritual é tida, muitas vezes, como uma ilusão; só o que importa para esse homem é a vida da carne: é ter prazeres, possuir muitos bens e ter poder sobre os outros. Parece que a vida eterna é aqui, agora.
     Na verdade, o sensualismo despreza a eternidade, prega o que diziam os antigos romanos: “Comamos e bebamos, pois amanhã morreremos!”
     É fundamental que não nos esqueçamos que somos estrangeiros nesta terra, que nossa pátria é o Céu, como diz a canção do Missionário Shalom:
     “Sou estrangeiro aqui, o Céu é o meu lugar
     É de onde vim, é pra onde vou, é lá onde eu vou morar.”
     Amanhã, o penúltimo artigo da série: o consumismo.
     Shalom!
     Álvaro Amorim.
     Consagrado na Comunidade Católica Shalom.

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