“Sem a consciência, a ciência só pode conduzir à ruína do homem.”[1]
“O ato de amor conjugal é considerado no ensinamento da Igreja como o único lugar digno da procriação humana”[2]
Indo adiante nesta série de posts sobre Bioética, trago o ensinamento da Santa Mãe Igreja acerca de um tema que suscita dúvidas: a procriação assistida.
Sobre este tema, o então Cardeal Joseph Ratzinger, na época Prefeito da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, hoje Papa Bento XVI, elaborou uma Instrução sobre o Respeito à Vida Humana Nascente e a Dignidade da Procriação, avaliando, na segunda parte dessa Instrução, as técnicas biomédicas que são aplicadas nos processos de procriação (o que se chama popularmente de procriação assistida), a partir dos princípios da moral católica.
Essa Instrução apresenta o formato de perguntas e respostas. Por ser bastante didática, preferimos transcrever integralmente essas questões concernentes ao tema da procriação assistida. Nos próximos artigos, apresento cada uma dessas perguntas com suas respectivas respostas.
“Por ‘procriação artificial’ ou ‘fecundação artificial’ entendem-se aqui os diversos procedimentos técnicos que visam obter uma concepção humana de maneira diversa da união sexual do homem e da mulher.”
P.S.: Em todos os artigos sobre procriação assistida, que serão publicados em breve, será utilizada a sigla FIVET, pois a Instrução abrevia o termo “fecundação in vitro e transferência do embrião” com esta sigla FIVET, popularmente conhecida como “bebê de proveta”.
Shalom!
Álvaro Amorim.
Consagrado na Comunidade Católica Shalom.
[1] Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé. Instrução sobre o respeito à vida humana nascente e a dignidade da procriação, in
www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_19870222_respect-for-human-life_po.html+donum+vitae&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=1&gl=br
[2] Idem.
[3] Idem.
Imagem: http://www.sxc.hu/photo/333213
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